domingo, 2 de agosto de 2009

Palavras...

De cinco em cinco minutos, milhões de pensamentos e frases passam pela minha cabeça. Quando paro pra pensar nesses tais pensamentos, uma ânsia vem em mim. Uma tensão, um nervosismo. Uma coisa vem subindo, sufocando... E só melhora quando eu respiro fundo. É uma coisa realmente confusa... Tolerar meus próprios sentimentos. Tenho a consciência de que só eu posso fazer isso. Quando paro pra escrever realmente, as palavras fogem da minha cabeça e fazem com que as minhas frases fiquem sem sentido algum. Como se tudo isso tivesse algum sentido... Parece uma coisa irremediável e definitiva. Mas sei que não é. Sei que daqui a algum tempo eu vou conseguir relaxar, ficar aliviada, conseguir respirar e ficar tranquila. Minha percepção mudou de ontem para hoje. Mudou de uma forma considerável. Disse que um dia teria que chegar à praia... Acho que já cheguei. Não sinto falta de sofrimento, mas sim, de companheirismo. Não necessariamente de uma só pessoa, mas de várias e juntas de mim. Nem todas as reações são iguais. Nem todas as pessoas tem percepções iguais... Não é questão de amadurecimento, e sim, de vivência. Ser vivido não significa ser maduro. Fugir não significa esquecer. Palavras, palavras, palavras. Gestos, gestos, gestos.

"Conta-me logo, para que com asas rápidas como as do pensamento ou as do iquieto amor eu me atire em vigança." - Hamlet, William Shakespeare.

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