segunda-feira, 24 de agosto de 2009
O resto é silêncio
Não gosto de dias como esse... Porque isso ainda martela na minha cabeça? Qual é o ponto de ficar assim? Escrevendo e apagando, pensando e guardando, sonhando e acordando.... Porque eles me perseguem? Porque ideias estúpidas, pesadelos aterrorizantes, pessoas más, falta de coragem e de ousadia me perseguem? Não consigo entender o que acontece comigo. Lágrimas sem sentimentos, remorso e mágoas... Agora por outro motivo. O motivo? A verdade. Que fase... QUE fase... Todas as lembranças estão misturadas na minha cabeça. As coisas que o xamã disse para mim, a falta de coragem de todo o dia, o medo de arriscar, o receio de ousar... Não quero mais... Não mais. Me soltar, atuar, cantar, sorrir, pular... Onde está essa vontade? Não minto que a minha vontade de atuar está pulsando dentro de mim de um jeito que nem a vergonha consegue mais segurar. Cantar? Sempre canto. Mas que música agora? Todas parecem ser tão repetitivas e cansativas... Sorrir? Não agora. Não é a hora. Nesses derradeiros dias, alguns assuntos passaram pela minha cabeça. Um deles foi a morte. O meu maior medo. E chega a ser irônico isso... Eu tenho pavor da morte, mas mesmo assim, é um dos assuntos que mais me fascina. Gosto de escuridão, gosto de mistério e de momentos de tensão. Gosto de circular meu pensamento em torno disso. Mas tenho muito medo... Muito medo mesmo. Outro assunto foi o amor. O amor, na verdade, é um assunto que já está na minha cabeça há algum tempo. O mais complexo e vergonhoso de todos. Muito bem rapazes, agora já chega. Já se divertiram o bastante. Obrigada por perguntar; bem, bem, bem.
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