sábado, 1 de agosto de 2009

Misturas...

Ter a consciência de que eu estou voltando... Saber o que eu penso sobre tudo é um alívio. Não posso dizer que eu estou tranquila, mas posso afirmar que as coisas estão tomando seus devidos lugares. Na minha cabeça, e fora dela. Tento, realmente tento ser a mais sincera possível aqui. Me machuca em pensar em dois novos corpos juntos, em duas outras mentes fundidas. Mas quando penso no sofrimento, eu relaxo. Em termos... Eu posso ficar irritada, com raiva, com profundo ódio... Mas qual é o ponto? Seguir o coração é o mais difícil a se fazer. Porque dentro de cada pessoa, há mais mistérios do que se pensa... É confuso pra mim. São ondas e ondas de sentimentos diversos que você sabe quais são, mas não consegue distingui-los. Perdida. Sendo sufocada por ondas contínuas e infinitas. Mas algum dia temos que chegar à praia, não é mesmo? Me pergunto que dia será esse... Como eu disse antes, não preciso parecer forte para ninguém... Nem mesmo para mim. Estaria me enganando consentindo com uma farsa. Só para parecer alguém que eu não sou. Nunca, na minha vida, quis parecer ser outra pessoa. Posso ser um pouco diferente de todos pelo meu modo de pensar, de ver, de sentir as coisas... Mas também sinto ódio, raiva (o que são coisas completamente diferentes para mim), amor, paixão, alegria, tristeza, insegurança... Respeito as pessoas que conseguem omitir esses sentimentos para outras. Há pessoas que acham que conseguem. Mas as que verdadeiramente conseguem, são poucas. São únicas. São habilidosas, vamos dizer assim. Quando estou sentindo um ponto sequer de um sentimento forte dominante, faço parecer que realmente estou. Não consigo esconder... Mas gostaria. E muito! Minhas expressões me entregam. Meus textos também.



Um beijo especial para minha querida amiga Duda Bodin.

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