Irônicamente, a coisa que eu tenho mais medo na vida é a morte. Mas não digo que tenho medo de morrer... Não... Tenho medo que as pessoas que eu amo morram. Não suporto pensar na ideia de viver sem meus amores perto de mim. Não mesmo. Lágrimas escorrem no meu rosto quando imagino tudo isso. Se eu tenho medo de pensar assim, imagina sonhar com isso quase sempre? Não é fácil. E falando em morrer, hoje eu pensei muito sobre o amor. Pode ou não o amor morrer? Graças a uma pessoa que iluminou isso pra mim, acho que não. O amor não morre. Mas ele desaparece. Por um dia, um mês, um ano, por uma ou várias décadas... Fica guardado em cantos escondidos, como gavetas dentro de nós. E é absurdamente incrível a capacidade que nós temos de guardar, esconder, ou o que você queira chamar o amor. Os amores...Ele tem inúmeras faces diferentes. A nossa sorte é que o tempo passa. Não chega a ser sorte; prefiro chamar de alívio. O tempo passa e ele não pára. ''Ele'' pode ser o tempo ou até o amor. Quando guardado, ele pára de crescer e de ser cultivado. Sendo assim, as pessoas criam uma espécie de ilusão em torno da ideia do esquecimento, já mencionado antes.
O amor, para mim, é uma das coisas mais complicadas que existem.
O desejo, a luxúria, o amor... Para mim, são essas coisas que levam um dia até o outro.