segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O tempo passa.

Em alguns momentos, eu fico tão confusa em relação à tudo isso que tá acontecendo que às vezes eu falo uma coisa e mais tarde eu falo exatamente o contrário dela. Foi o que aconteceu... Escrevi que quem não confia nas pessoas não confia em si mesmo. Mas algum tempo depois, disse que eu não confio nas pessoas. Falei duas coisas que escritas parecem ser iguais, mas quis colocar em outro sentindo. Se é que existe outro sentido... Não sei o que é possível fazer para que essas sensações de amor e ódio passem. São sensações tão distintas, mas mesmo assim, tão iguais... São exatamente dois lados da mesma moeda. Não estou escrevendo o que eu estou pensando agora. Duas novas mentes fundidas, dois novos corpos juntos... É impossível para mim não me importar. Porque eu me importo demais, eu me preocupo demais. Não gosto nem um pouco da sensação do meu peito estar sendo atravessado por uma lâmina tão afiada que dói só de olhar. Só de pensar... Talvez eu tenha só que enterrar o meu coração para tudo se tornar mais fácil e menos doloroso. Como disse muitas vezes antes aqui, eu tento ser o mais sincera que eu posso. Meus olhos me enganam a cada momento, a cada suspiro, a cada minuto. Pois num único minuto cabem muitos dias. O tempo passa... A vida passa... Vale a pena ficar presa a isso? Não me escondo.

" Nos homens não há confiança, nem fé, nem honestidade; são todos cheios de falsidade, cometem perjúrio, artistas de dissimulação, uns desqualificados. "
Já dizia William Shakespeare.

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